
Função futura da Liga
Céltica Lusitana:
A função principal da Liga Céltica Lusitana não é nem será a mesma que aquela dos outros grupos políticos e associações sócio-culturais lusitanas têm e tiveram até hoje, mas será complementar a estas. A Liga Céltica Lusitana só foi fundada à pouco tempo, mas a nossa acção será permanente, criaremos comités de ajuda local mesmo que pontuais, e procuraremos apoio internacional entre outras organizações célticas no estrangeiro para a causa do povo lusitano pela liberdade e da Lusitânia pela autodeterminação.
A nossa função principal será ajudar moralmente e financeiramente as famílias dos nossos militantes perseguidos e condenados pelo Estado colonial português, e também, quando fôr necessário, ajudar os próprios acusados quando eles forem indiciados diante da justiça dos tribunais fantoches ao serviço do governo centralista e colonial português e da elite portuguesa a procurarem advogado, pagando os honorários, através de uma lista de advogados credenciados por nós e reconhecidos pela sua honestidade, incorruptabilidade e independência.
Uma outra questão muito importante para nós é lutar pela regionalização de Portugal e de todas as Terras Lusas, em especial vamos bater-nos pela criação de uma região autónoma da Lusitânia no nosso solar das Beiras que inclua não só a Lusitânia étnica da Beira interior como também a Lusitânia confederal das outras terras que incluem a Beira Litoral, o norte do ribatejo e o norte do Alentejo, estas três províncias correspondem precisamente à Lusitânica Céltica. Também vamos lutar pela indivisibilidade da Lusitânia, e impedir que o governo central e os caciques locais amputem as terras do norte da Lusitânia que ficam imediatamente a sul do rio Douro, queremos impedir que uma parte do território natural e patrimonial da Lusitânia que sempre foi e é Lusitano desde tempos imemoriáveis seja anexado por ou a outras regiões do país.
O nosso papel não se limitará sómente a estas acções. Quando necessário, interviremos em acções de Propaganda e de informação que divulguem a causa do povo nativo Lusitano no mundo, e outras acções junto da administração central e local (impostos), junto aos bancos (prorrogação de empréstimos); como também junto às organizações internacionais, humanitárias, ou de defesa dos direitos humanos, "ACAT, Amnesty International, Liga dos Direitos do Homem, Tribunal dos Direitos Humanos, etc...", junto das Autarquias e Eleitos locais Lusitanos não comprometidos com o poder central e colonial português, freguesias, paróquias, comités locais lusitanos e outras instituições internacionais, a fim de sensibilizar a opinião pública lusitana, portuguesa e mundial para os assuntos que apoiamos e defendemos.
