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KELTIKIA

Eik keltik trebai/As nações celtas
Les nations celtiques/The celtic nations/Die Keltischen Nationen
 














Leukantu:
Ek Kavru Keltik Leukuir
Português:
A Liga Céltica Lusitana
Français:
La Ligue Celtique Lusitanienne
English:
The Lusitanian Celtic League
Deutsch: Die
Lusitanian Keltische Liga


Ek flabure di Leukitanea/A bandeira da Lusitânia.
Le drapeau de Lusitanie/The flag of Lusitania/Die Markierungsfahne von Lusitania.


APRESENTAÇÃO

A Liga Céltica Lusitana (KKL) é uma organização cultural nacionalista do povo nativo Lusitano (e não do povo neolatino português) que visa defender e promover entre o nosso povo a Cultura Céltica e a influência tardia dos celtas na Nação Lusitana. Para além disso, o nosso grupo procura ter uma actividade concertada com outras organizações lusitanas que lutam pelo reconhecimento da Nação Lusitana e a criação de uma região autónoma da Lusitânia no nosso solar da Beira, como primeiro passo para a autodeterminação das Terras Lusas.

Como todos os Lusitanos devem estar cientes, a Lusitânia que já foi um país independente e livre, é hoje uma nação oprimida, esquecida, saqueada e vítima do colonialismo interno português que se recusa a reconhecer a existência do povo nativo Lusitano e a autonomia regional da Lusitânia.

Muito embora a matriz racial ou a base étnica do povo nativo Lusitano, que ainda hoje se mantém no seu estado mais puro em algumas aldeias do interior serrano e que sempre viveu no seu solar da Beira, seja muito antiga e remonte às primeiras populações humanas (que não vieram da Europa central nem do norte de África, estes vieram posteriormente) que apareceram na Península Ibérica e na Lusitânia já antes do Paleolítico (cerca de 600.000 antes da nossa Era) e que por isso mesmo seja pré-Indo-europeia e pré-Semita, não podemos negar os povos que se estabeleceram mais tarde na Lusitânia, principalmente os Semitas (fenícios, árabes, bérberes, mouros, etc) e os Indo-europeus (celtas, licianos, gregos, germânicos, etc) que influenciaram e estiveram na formação do primeiro Estado (ou confederação de povos), da cultura, da religião e da língua Lusitanas.

De todos estes povos que se estabeleceram na Lusitânia, que viveram lado a lado com os nativos Lusitanos, que criaram as suas comunidades, que tinham as suas próprias leis e instituições tribais e que respeitaram a liberdade e a independência dos nativos Lusitanos de forma mais ou menos pacífica e que mais tarde acabariam por se misturar com estes últimos, tornando-se assim eles mesmos Lusitanos, destacamos precisamente a última migração desses povos que chegaram à Lusitânia, a dos povos ou tribos Celtas, estes sim vieram da Europa central, e foram o último grupo racial importante a fazer parte da Nação Lusitana.

Os romanos com as suas invasões e conquistas, na verdade os seus legionários e os cobradores de impostos eram maioritariamente originários de outras terras do Império Romano que não Roma, e os bárbaros germânicos posteriores (godos, suevos, alanos, etc) com a sua a sanha feroz e assassina, não só não respeitaram a liberdade dos povos Lusitanos que conquistaram como nunca fizeram parte da Lusitânia livre e nativa.

Apesar dos celtas nunca se terem estabelecido no coração da Lusitânia (Beira interior) e se tenham confinado à Federação Céltica, estabelecida e ainda hoje resistente nas populações do norte do Alentejo e no Ribatejo, e aos túrdulos da Federação Túrdula que se estabeleceu no que é hoje a Beira Litoral (muitas vilas e aldeias do interior desta província ainda conservam esta matriz étnico-racial), os túrdulos eles mesmos já eram um povo descendente dos ibéricos Turdetanos do sul da Ibéria e dos celtas, estes celtas que fizeram parte da Confederação dos Povos Lusitanos, diziamos, marcaram de forma duradoira e influenciaram de forma marcante até hoje a Nação Lusitana.

Deixaram o seu testemunho em alguns monumentos, lajes, nos nomes das terras e das gentes, em muitas das tradições culturais, nas danças e instrumentos musicais, e influenciaram a antiga e agora renascida língua Lusitana. Muito embora o nosso povo nativo Lusitano não possa ser considerado de Celta (ele só o é em parte) e a nossa língua Lusitânica renascida só o seja parcialmente de influência celta e por isso definida de proto-céltica, a nossa Cultura essa pois já podemos defini-la como de Céltica e não latina ou neo-latina como o é a portuguesa neste caso.

Por tudo isto, para nós Liga Céltica Lusitana (KKL), esquecer este nosso passado marcante Celta, ou ignorar na realidade actual do povo nativo Lusitano o seu lado celta, seria deixar morrer uma parte da Lusitânia nativa e actual. Que é o que não queremos.