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Histórico da Lusitânia recente :

De 8 de Julho de 1957, data em que o povo nativo lusitano da aldeia do Colmeal foi vítima de um cobarde massacre com um número de mortes ainda indeterminada (e por reconhecer oficialmente) por parte dos militares das forças repressivas da GNR que ao serviço do Estado colonial fascista português e a mando de proprietários e rendeiros locais membros da elite portuguesa que então destruiram a aldeia hoje abandonada e reprimiram ferozmente o povo que fugiu da violenta repressão colonial-fascita portuguesa para os vales da região e foi obrigado a encontrar abrigo nas aldeias vizinhas, até ao dia 30 de Janeiro de 2009, decorreram mais de 50 anos para os Lusitanos vítima da repressão e do centralismo do Estado burocrático e colonial português, e não se viu nem ocorreu uma mudança significativa ou uma melhoria na situação de vida social do povo nativo Lusitano, bem pelo contrário a política centralista, de abandono e esquecimento do governo central português para com as terras do interior e especialmente da Lusitânia intensificou-se, e levou muitos dos nossos filhos e irmãos a serem obrigados a emigrar para outras terras de Portugal e do estrangeiro de forma a fugirem à miséria e à repressão imposta pelo poder central, e isto teve um custo demasiado pesado para todos nós Lusitanos, devido à desertificação humana que se verificou e ainda se verifica, muitas aldeias e povoações desapareceram, e muitos Lusitanos e Lusitanas hoje perderam para sempre as suas raízes étnicas e culturais originais, sendo desta forma desnacionalizados e obrigados a adoptarem a cultura, a língua, a cidadania e a identidade das terras que os acolheram. Foi isto que de certa forma também levou ao renascimento do moderno nacionalismo Lusitano e à consequente fundação de uma associação de continuidade sócio-cultural como a nossa para ajudar as famílias dos membros mais activos da nossa comunidade lusitana que acreditam na preservação da sua identidade nativa e raízes celtas, e de todos os Lusitanos em geral, independentemente das suas crenças pessoais e político-sociais que procuram preservar a sua identidade étnico-cultural. Foi assim que foi criada a Liga Céltica Lusitana. O primeiro encontro informal teve lugar em Tomar, hoje temos a nossa sede provisória em Nisa cidade do Alto Alentejo, ambas as terras pertenceram à antiga Céltia ou Federação dos Povos Célticos, aliada da então Federação Lusitana, e ainda hoje habitadas maioritariamente por povo de etnia celta, pese o facto de a língua original e parte da cultura terem-se perdido para sempre.

Cada vez mais se faz sentir a necessidade de se regionalizar um país que persiste em viver subjugado pelo colonialismo interno português ao serviço de uma oligarquia de origem estrangeira que oprime e reprime os seus povos nativoss, daí a razão de procurarmos uma plataforma de entendimento que visa unificar não só as associações e grupos lusitanos, como também aqueles que pertencem a outras regiões do país e que acreditam na regionalização como a única e última forma de acabar com o colonialismo interno e resolver a presente conjuntura política que se regista em Portugal, como sendo o último país europeu que vive no feudalismo medieval e que oprime os seus próprios povos. Durante muito tempo, no passado quando cidadãos anónimos lusitanos, e presentemente quando militantes do renascido nacionalismo Lusitano foram perseguidos, encarcerados, julgados e amordaçados pelo poder central e pelos serventários do Estado ao seu serviço, verificámos que a nossa luta não seria fácil, mas depois também compreendemos que a repressão do Estado colonial, o silêncio do governos e dos seus órgãos informativos, e a ameaça dos tribunais fantoches coloniais espelham no fundo o medo que o próprio Estado português e os seus governantes têm em perder esta batalha que é a luta do povo nativo Lusitano e dos povos nativos de Portugal pela autonomia política e pela autêntica regionalização que preserva a identidade étnica e cultural dos povos de todas as regiões do país. Brevemente iniciaremos concertadamente e de forma pacífica com outros grupos e associações lusitanas um Movimento da Insubmissão Lusitano, para servir como instrumento de luta dos militantes nacionalistas lusitanos contra a propaganda vergonhosa e poderosa da máquina do Estado colonial português que através dos corpos repressivos e dos seus órgãos de desinformação persegue todos os lusitanos e lusitanas independentemente de serem ou não nossos militantes e activistas mas que acreditam na liberdade do povo nativo Lusitano e na autodeterminação da Nação Lusitana.